“Fruta e Lagosta” Jacob Marrel – 1649
Uma das atividades privilegiadas do grupo é a culinária e o lanche. Afinal, para que reservar o momento do lanche a somente comer e comer? Pode-se fazer da fome, da oralidade repetitiva, um deslocamento para a preparação do lanche, ou de uma receita. Ou seja pela não imediaticidade ao comer.
O tempo de espera e preparo vira também um momento de troca e de colocar a mão na massa. Além disso, algumas conversas, gostos, implicâncias e ranhetices para colaborar na cozinha e na limpeza, passam a vir à tona como motivo de riso e redução das limitações.
O cultivo do gosto, do sabor do lanche, passa a ser um elemento diferenciado para aqueles que só pensavam em engolir e devorar.